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Há muito mais… do que só as 24 horas do dia.
Há muito mais saudade do que melancolia. Saudade que combina o antigo com o sonhado.E sonho não deveria combinar com ilusão.
Há muito mais carinho do que tristeza. E com o carinho que combina com o sonho, que combina com a saudade… há sempre muito mais.

Há muito mais do que uma comunidade no orkut tão antigo. Há sentimentos, esperanças e histórias. E houve o encontro. Há então, muito mais alegria, encantamento e expectativa. Quantas paixões descobertas, quantos companheiros declarados. E depois de tanto tempo… descobrimos que há muito mais do que só o pequeno príncipe entre nós.

Há muito mais do que Alice. Há Luiza, Rebeca, Mauri, Renata…

Há matizes, cores envolvidas que fazem muito mais do que só arte, música e poesia e assim, há sempre muito mais.

Há sempre muito mais do que a palavra descreve. Há o que só o silêncio percebe, só o olhar captura, só a alma concebe.

Há o amor. E esse sim, só ele basta. Não é preciso nada mais.

Será preciso mais um pôr-do-sol…

O meu eterno príncipe dizia que gostava de ver o pôr-do-sol quando se sentia triste,

Eu gosto de escrever, como se de alguma maneira mágica,

as palavras pudessem arrancar toda a tristeza

e quem sabe te dar uma injeção de esperança…

Talvez o príncipe tenha descoberto,

que de nada adiantava olhar o pôr-do-sol,

como eu descobri,

que de nada adianta escrever,

Sempre será preciso mais um pôr-do-sol,

sempre faltarão palavras pra explicar

e entender…

Les misérables

Janeiro é sempre uma temporada de tentar assistir os filmes indicados para o Oscar, o grande prêmio de cinema. Esse ano, já tive a felicidade de conseguir assistir alguns, filmes muito bons, melhores que muitos dos outros anos. Em especial, esse ano concorre em diversas categorias o musical “Les Misérables”, dirigido por Tom Hooper, uma produção britânica que estréia amanhã nos cinemas no Brasil.

A trama musicada é adaptada do clássico de Victor Hugo, Os Miseráveis, publicado em 1862. Conta a histórida de uma França sofrida entre guerras, e tem como ponto central a história de um condenado que foi posto em liberdade, Jean Valjean, vivido pelo eterno Wolverine, Hugh Jackman.

Jean Valjean encontra com os outros personagens ao longo da trama, Fantine, vivida por Anne Hathaway, que está impecável nesse papel. Sua filha, Cosette (Amanda Seyfried), que acaba sendo criada por Valjean, e o inspetor Javert (Russel Crowel), que o persegue a vida toda. Além de outros personagens que tornam o filme extremamente bem articulado e bem cuidado.

A direção de arte no geral está esplêndida, não mediu-se esforço, a atmosfera desempenha o  papel de deixar a gente de olho na tela, mesmo com a duração de 158 minutos.

O musical com certeza é um fenômeno, e um requinte que não podemos nos privar. Vale a pena, com certeza!

Lu