…recomeçar…

Não importa onde você parou…
em que momento da vida você cansou…
o que importa é que sempre é possível e
necessário “Recomeçar”.

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo…
é renovar as esperanças na vida e o mais importante…
acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado…

Chorou muito?
foi limpeza da alma…

Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia…

Sentiu-se só por diversas vezes?
é porque fechaste a porta até para os anjos…

Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora…

Pois é…agora é hora de reiniciar…de pensar na luz…
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal
Um corte de cabelo arrojado…diferente?
Um novo curso…ou aquele velho desejo de aprender a
pintar…desenhar…dominar o computador…
ou qualquer outra coisa…

Olha quanto desafio…
quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te
esperando.

Tá se sentindo sozinho?
besteira…tem tanta gente que você afastou com o
seu “período de isolamento”…
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para “chegar” perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza…
nem nós mesmos nos suportamos…
ficamos horríveis…
o mal humor vai comendo nosso fígado…
até a boca fica amarga.

Recomeçar…
hoje é um bom dia para começar novos
desafios.

Onde você quer chegar?
ir alto…sonhe alto… queira o
melhor do melhor… queira coisas boas para a vida…
pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos…
se pensamos pequeno…
coisas pequenas teremos…

já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente
lutarmos pelo melhor…
o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental…
joga fora tudo que te prende ao passado… ao mundinho
de coisas tristes…

fotos…peças de roupa, papel de bala…ingressos de
cinema, bilhetes de viagens…
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados…
jogue tudo fora… mas principalmente…
esvazie seu coração… fique pronto para a vida…
para um novo amor…

Lembre-se somos apaixonáveis…
somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes…
afinal de contas…
Nós somos o “Amor”…


” Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do
tamanho da minha altura.”

(Carlos Drummond de Andrade)

Um achado da net e uma frase de Drummond,  para brindar a fase colorida do Giz… fase de renovação e alegria, com certeza!

Luiza


Caminhos…

Dia pós-dia, deparo-me com decisões, pequenas ou grandes, que levam a outras decisões e a outras…

Acontece que cada decisãozinha, que talvez nem dê muita importância, é o que define os caminhos da minha vida. Momentos de escolha, em cada campo da vida.

Percebo tristemente, olhando para trás, que em certos momentos apenas sobrevivi, deixando pra lá algo que era duvidoso e, talvez, tivesse medo. Então me questiono: será que outro caminho poderia ter me levado ao SABER VIVER?

A verdade é que muitos caminhos já foram escolhidos, e sem parar escolho caminhos a todo instante, e a dúvida persiste. Será que escolho os caminhos certos? Mas isso importa?

E… Para onde quero ir? Será que eu sei onde quero ir?

Houve um momento que encarei a possibilidade de SER ÚNICA na vida de alguém, mas vem também outro problema na vida: a responsabilidade. Se não regamos esse alguém, como a uma plantinha no outono, é certeza que deixaremos de ser único, para sermos apenas mais um passante. Foi o que aconteceu comigo. Mas eu reguei, cuidei e amei a minha plantinha, o que aconteceu então?

É triste? Nem tanto. É a vida. É perceber que nossas escolhas dependem também das escolhas de outras pessoas. É descobrir que não vivemos sozinhos no mundo e nem sempre nossas escolhas pessoais nos levam onde queremos ir.

É como um passarinho, que precisa do ar para voar. Se tiver um furacão ele se esconde numa árvore e espera a tempestade passar. Pode até ficar assustado, e mudar o rumo para longe do furacão.

Mas esse passarinho não desiste de voar.

Lu


Amor de nomes


Não adianta disfarces. Recalques. Ridiculamente óbvio quando analisado no divã ou na vida alheia. Os sinônimos do amor. Amor é palavra séria demais pra falar assim em vão. Por qualquer besteira. Amor é palavra que parece com aquelas limusines de casamento chique, que sai e vai levando muitas latinhas atrás de si. E são latinhas que fazem barulho. Barulho das responsabilidades que amar traz.

Então fica mais fácil não amar ninguém e gostar de todo mundo. Eu gosto de bolo de limão com calda de leite condensado. Gosto do meu edredon. Mas posso a qualquer hora abusar de um e de outro.

Eu consigo ver vez por outra os diversos nomes que fui dando ao amor ou foram dando ao amor que diziam sentir por mim.

Reler histórias antigas é tão engraçado como assistir um filminho demodê. Ver os gestos, os sinais, os códigos secretos emitidos por nós e para nós que antes não decifrados, hoje são tão claros e gastos. O medo saltitante de cada palavra insegura pensada e repensada mil vezes. O encanto brilhante diante do mistério que achava inocentemente ter sido descoberto. A brincadeira de dar, tomar. Gostar, desgostar. Atrair e se esconder. Intitulando aquela chaminha que ansiosa pulula buscando um pouco de ar pra tornar-se labareda: atração, paixão, curiosidade.

Tudo, menos amor.

E eu penso que no fundo a maioria (para não generalizar) gosta da tapeação. Do pó compacto que disfarça a rudeza que o amor pode significar pra quem trocou realidade por ficção ou contos da carochinha.

Pobrezinho do amor. Foi trocado sem perceber. Nesse tempo de economias prefere-se os genéricos. Custam menos e provocam basicamente o mesmo efeito (nem que seja só de mentirinha).

Pobrezinho de nós.

Lice

Imagem: Caspar David Friedrich